Quanto comecei no meu terceiro estágio (que se tornou meu primeiro emprego), meu chefe disse que, além dos vários outros fatores que pesaram ao me escolherem foi o fator gente boa. Afinal, ele passaria boa parte de seu dia comigo e nossos respectivos 'santos' precisavam dar certo um com o outro.
Nunca mais esqueci aquelas palavras. E o fator gente boa passou a fazer parte dos meu requisitos quando vou selecionar alguém para trabalhar comigo. Simpatia gera simpatia, gentileza gera gentileza, o ambiente de trabalho fica melhor e todo mundo rende mais.
E não é que essa teoria virou um livro? Chama-se "Fator Gente Boa", escrito pelo americano Tim Sanders. Em resumo, ele diz que ninguém pode se dar ao luxo de ser antipático, por mais competência que tenha.
Para ele, o likeability factor de uma pessoa reflete "sua capacidade de produzir, de forma coerente, experiências emocionais positivas em outras pessoas, ou seja levar colegas de trabalho a ser simpáticos por reflexo de sua simpatia". Isso implica ser um ouvinte atento, não ficar de olho no e-mail enquanto conversa com alguém, não tirar conclusões apressadas, perceber as emoções expressas na face do outro etc.
A revista Você S/A de dezembro traz não só a entrevista com o autor, mas também um teste para que cada um avalie seu likeability factor. O meu vai bem, obrigada.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
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2 comentários:
Fernando devia cobrar royalties.
Também sempre preguei o fator gente boa pela vida afora.
Nossa escola foi boa, né não?
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