segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Fator gente boa

Quanto comecei no meu terceiro estágio (que se tornou meu primeiro emprego), meu chefe disse que, além dos vários outros fatores que pesaram ao me escolherem foi o fator gente boa. Afinal, ele passaria boa parte de seu dia comigo e nossos respectivos 'santos' precisavam dar certo um com o outro.

Nunca mais esqueci aquelas palavras. E o fator gente boa passou a fazer parte dos meu requisitos quando vou selecionar alguém para trabalhar comigo. Simpatia gera simpatia, gentileza gera gentileza, o ambiente de trabalho fica melhor e todo mundo rende mais.

E não é que essa teoria virou um livro? Chama-se "Fator Gente Boa", escrito pelo americano Tim Sanders. Em resumo, ele diz que ninguém pode se dar ao luxo de ser antipático, por mais competência que tenha.

Para ele, o likeability factor de uma pessoa reflete "sua capacidade de produzir, de forma coerente, experiências emocionais positivas em outras pessoas, ou seja levar colegas de trabalho a ser simpáticos por reflexo de sua simpatia". Isso implica ser um ouvinte atento, não ficar de olho no e-mail enquanto conversa com alguém, não tirar conclusões apressadas, perceber as emoções expressas na face do outro etc.

A revista Você S/A de dezembro traz não só a entrevista com o autor, mas também um teste para que cada um avalie seu likeability factor. O meu vai bem, obrigada.

2 comentários:

APPedrosa disse...

Fernando devia cobrar royalties.
Também sempre preguei o fator gente boa pela vida afora.

Liene Maciel disse...

Nossa escola foi boa, né não?