domingo, 13 de julho de 2008

No mundo real e no virtual

Foi há quase cinco anos que ouvi o padre dizer: '... na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe". Neste mundo cibernético faltou ele completar: "no mundo real e no virtual".

Pois é. Eu e o Eduardo resolvemos colocar este adendo na fala profética que nos uniu perante Deus e os homens e, a partir de hoje, o Reescrita casa-se com o Eu Consumo e tornam-se um só.

Vejo vocês lá. Agora, em dose dupla.
www.euconsumo.blogspot.com

Um bj!

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Nova fase

Até um tempo atrás, eu não sabia quem eram os Backyardigans. Mas nada como ter sobrinhos pequenos para mudar seu horizonte de conhecimento.

Alguém aí já tinha visto o totlol.com? Um youtube para crianças. Lindo!

sábado, 28 de junho de 2008

Era digital

Ditados antigos adaptados aos novos tempos:

1. A pressa é inimiga da conexão.

2. Amigos, amigos, senhas à parte.

3. Antes só, do que em chats aborrecidos.

4. A arquivo dado não se olha o formato.

5. Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.

6. Para bom provedor uma senha basta.

7. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.

8. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.

9. Hacker que ladra, não morde.

10. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.

11. O barato sai caro. E lento.

12. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.

13. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.

14. Quem envia o que quer, recebe o que não quer .

15. Um é pouco, dois é bom, três é chat.

16. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.

17. Uma impressora disse para outra: essa folha é sua ou é impressão minha?

domingo, 15 de junho de 2008

Boatos

Não há nada que destrua mais a reputação de uma empresa do que um boato bem espalhado. Uma 'rádio-peão' forte é um desafio para quem trabalha com comunicação empresarial.


Há bem pouco tempo, estava numa empresa que funcionava assim:


Menina má

Ok. Tem muito tempo que não consigo parar para escrever. Os motivos são vários e me sinto uma menina má por não conseguir passar por aqui de vez em quando. Por falar nisso, um dos inúmeros culpados dessa ausência é Vargas Llossa que, com seu livro "Travessuras de uma menina má" me deixou enfurnada em seu mundo cada segundo de folga que eu tinha. Pra quem não leu, fica a recomendação.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Conheça a ti mesmo

principalmente depois de aniversários...


You are The Moon


Hope, expectation, Bright promises.

The Moon is a card of magic and mystery - when prominent you know that nothing is as it seems, particularly when it concerns relationships. All logic is thrown out the window.The Moon is all about visions and illusions, madness, genius and poetry. This is a card that has to do with sleep, and so with both dreams and nightmares. It is a scary card in that it warns that there might be hidden enemies, tricks and falsehoods. But it should also be remembered that this is a card of great creativity, of powerful magic, primal feelings and intuition. You may be going through a time of emotional and mental trial; if you have any past mental problems, you must be vigilant in taking your medication but avoid drugs or alcohol, as abuse of either will cause them irreparable damage. This time however, can also result in great creativity, psychic powers, visions and insight. You can and should trust your intuition.

What Tarot Card are You?
Take the Test to Find Out.

domingo, 11 de maio de 2008

A todas as mães

Às Franciscas, Neiles, Jussaras, Anas Paulas, Cristinas, Marinas, Marias... uma homenagem.



Imagem de Nossa Senhora e o Menino Jesus na catedral de Toledo, Espanha. A primeira e única imagem de Maria e seu filho felizes que já vi na vida. Tão inesquecível que até hoje a emoção que senti lá toma conta de mim ao vê-la novamente.

Beijinho que cura

Entrando no clima de dia das mães (e cercada cada vez mais de amigas-mães), foi bom saber que não é só o efeito placebo que funciona quando a mãe diz ao filhinho que acabou de se machucar: “deixe a mamãe dar um beijinho que a dor passa”. Uma matéria publicada no jornal O Dia, do Rio de Janeiro, mostra que carinhos em locais doloridos diminuem a chegada de impulsos elétricos do sofrimento no cérebro. Aliada à relação de confiança entre mãe e filho, que fará com que a criança realmente acredite no efeito do beijo da mãe, a prática do carinho após o dodói é sucesso garantido.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Politicamente correto em tudo?

Tento ser uma pessoa politicamente e até ecologicamente correta. E vejo que isso - graças a Deus - começa a ser uma tendência (apesar dos escandâlos de cartões corporativos entre outros que estão por aí ainda). Por isso já tinha ouvido falar, há algum tempo, da tentativa de fazer novas versões - politicamente corretas - das tradicionais cantigas de infância. Achei muito estranho. No caso do Boi da Cara Preta, tirar o 'preta' denotou mais racismo do que deixar como está. Bom, mas as versões seguem abaixo para cada um tirar suas conclusões:

Atirei o pau no gato versão original
Atirei o pau no gato
Mas o gato não morreu
Dona Chica admirou-se
Do berro que o gato deu

versão modificada
Não atire o pau no gato
Porque isso não se faz
O gatinho é nosso amigo
Não devemos maltratar os animais

Boi da cara preta versão original
Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega essa menina
Que tem medo de careta

versão modificada
Boi, boi, boi
Boi do Piauí
Pega essa menina
Que tem medo de dormir

PS: Alguém se imagina brincando de roda e cantando assim? E de onde saiu o boi do Piauí? Por que não 'boi do Maranhão'?

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Cultura infantil?

As músicas que aprendemos na infância ficam na nossa mente para sempre. A nossa sorte é que nunca prestamos atenção às letras. Até que a gente cresce e começa a fazer uma análise, digamos, mais profunda. Se for pensar bem, porque uma música que atira um pau no gato (coitado do bichinho) pode fazer tanto sucesso ao longo de tantos anos?

Mas minha grande surpresa depois de adulta foi a música "Aula de piano", dAs Frenéticas, que fez parte do especial "Arca de Noé" - quem tem mais de 30 vai se lembrar... Tentei trazer o vídeo para cá, mas apanhei. Ele está no youtube. Please, prestem atenção na letra!

Na semana passada, uma amiga veio me contar que no cd de músicas infantis de sua filha de 1 ano tem uma cuja letra é: "Mamãe é a roseira que o papai comeu. Eu sou o botãozinho que a mamãe deu".

Fiquei chocada. Era demais. Era como por a criança para dançar o tchan. Preocupada (e me lembrando das Frenéticas), procurei na internet. A letra, para minha felicidade, é mais idílica: "Mamãe é uma roseira que o papai colheu. Eu sou o botãozinho que a roseira deu."

Ufa.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

caça-esgoto

Não consegui entender. Por toda a cidade, a Copasa está abrindo buracos e mais buracos no meio da rua. Para sinalizar as obras, a placa: "Operação Caça-esgoto". Se a própria Copasa não sabe onde ficam as redes de esgoto e precisa rasgar as ruas para descobri-las, estamos perdidos. 

domingo, 13 de abril de 2008

Café com...

Café com pão. Café com rapadura. Café com bolo de fubá. Café com leite. Café.

Café torrado para expresso. Café moído para coador de pano. Café 100% arábico. Café.

Café com sabor de chocolate. Café com leves nuances de ameixa madura. Café.

De tudo um pouco e tudo relativamente bom. Mas café com fezes de gato-de-algália, um bichinho da indonésia parecido com um gambá, ninguém merece. Ainda mais se você pagar cerca de R$ 170,00 por uma xicarazinha. Para saber mais, clique aqui.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

A dengue chegou

Estudantes de jornalismo sempre me assustam. Fico me perguntando se um dia eu já fui assim, mas uma pesquisa pela consciência me faz acreditar que, apesar das inúmeras 'focadas' (leia-se 'foras') que dei na vida, eu passei longe de certas situações.

A dengue está aí, basta olhar para o lado. Mas até para apurar uma matéria que teoricamente é simples, precisa-se de um pouco de bom senso. Hoje recebi uma solicitação, via e-mail, de um estudante de jornalismo que está "redigindo" (e não apurando) uma matéria sobre a "infecção da dengue" (fiquei pensando se ela está muito doente) e que pergunta se "tem alguém bem informado que responde-se (sic)" as questões que se seguiam.

Não bastasse todos os absurdos acima (afinal, a assessoria pode colocar alguém mal informado sobre o assunto para dar a entrevista. E o estudante, claro, não precisa ser bem informado sobre regras de português), a primeira pergunta era: quais as medidas tomadas pelo Estado para enfrentar o surto?

Será que ele já pensou em perguntar para a Secretaria Estadual de Saúde? Com certeza, para responder a essa pergunta, não terei ninguém bem informado o suficiente numa operadora de saúde para responder...

PS. E hoje é o Dia Mundial da Saúde.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Um problema

Conseguir tempo para atualizar o blog tem se tornado um problema. E, ao pensar sobre o conceito de problema (para ver se a solução vinha), eu me lembrei de uma história incrível de uma mulher explicando para a outra, no ponto de ônibus, a diferença básica e substancial entre "probrema" e "poblema":

Probrema: é aquilo que está fora de você, que te aporrinha e dá dor de cabeça. Por exemplo: o namoro não vai bem e você tem um 'probrema' de relacionamento.

Poblema: é quando o que te tira o sono é interno, aquela coisa que você sente de dentro para fora. Exemplo citado pela filósofa do ponto de ônibus: O filho dela estava com um 'poblema' de estômago e iria precisar fazer uma cirurgia.

Tem dias que os probremas se convertem em poblemas e vice-versa...

terça-feira, 25 de março de 2008

Olha quem insiste em aparecer

Comer fora de casa é uma aventura. Fazer isso diariamente o é mais ainda. Não bastasse o trabalho de sempre procurar algum lugar que concilie preço, sabor, ambiente, qualidade, localização, higiene, é preciso descobrir vários desses, para não enjoar da comida e promover um saudável rodízio de comidas a quilo. Às vezes, é imprescindível sair da rotina de self-service e buscar um a la carte para arejar a cabeça no momento do almoço, saindo da rotina.

O problema é quando descobrimos que este lugar, escolhido a dedo para ser o oásis, não passava de uma miragem. O pior é que insistimos em negar as evidências. A primeira vez que encontrei um ser vivo (na verdade, o danado já estava morto) na minha salada, achei que era um mau dia da cozinha do lugar. Afinal de contas, tudo ali era tão legal, tão limpinho, o ambiente tão cool e aconchegante que não ia ser um inseto intrometido que iria estragar o prazer de almoçar lá de vez em quando, cercada de livros, gente bonita e descolada, com um expresso bem tirado no final. Dei um tempinho para que os olhos e o estômago se esquecessem do episódio e voltei a frequentar o lugar.

Mas não é que na última sexta descobri um outro bicho de patas (e não era o boi da almôndega) no meu prato? E como quem procura acha, foi só dar uma busca no prato do Edu para descobrir outro. A cozinheira mandou dizer que eles deviam estar (secos) no meio das ervas (secas) polvilhadas por cima do fetuccine alho & óleo com almôndegas ao pomodoro. Mas depois de uma análise minuciosa, acredito mais que eram aqueles carunchinhos que infestam uma massa velha ou mal acondicionada. Enfim, preciso descobrir um outro lugar legal assim para almoçar de vez em quando.

Ops... legal assim não! Eu dispenso a carne não solicitada. Enquanto isso, me tragam um sanduíche para acabar o dia.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Eu passo (se não ficar presa pelo salto)

Podem dizer que é charme, que embeleza a cidade, que faz parte da história. Mas eu não consigo gostar das calçadas portuguesas que se tornam cada vez mais presente nas ruas de Belo Horizonte. Além da manutenção delas não ser tão fácil (e aí somos surpreendidos pelos buracos, pedras soltas e areia fina pelos passeios), elas ainda são um perigo para quem usa sapato de salto. E não precisa ser salto alto não. Em duas semanas, tive dois saltos destruídos pelas calçadas portuguesas e ainda fiquei presa no meio da calçada com o salto agarrado em uma das frestas que existem entre as pedras. Os portugueses até trouxeram muitas coisas boas para o Brasil, mas o estilo dos passeios, eu dispenso.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Receita de economia

Hoje, no desejo de reduzir custos, o setor de compras ligou para uma gráfica querendo saber o que é possível fazer para que o valor dos folhetos saia mais barato. Depois de um tempo para analisar o que poderia ser feito (troca de papel? de gramatura? de formato?), veio a resposta do fornecedor:

"olha, é só você fazer apenas a metade dos folhetos que eu posso reduzir o preço em 50%".

Não sei se eles descobriram isso sozinho....

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Você mora no país certo?

"Sente-se deprimido? Talvez você viva no país errado."

Assim começa a matéria da Business Week sobre uma pesquisa feita pela Britain's University of Leicester para ranquear os países mais felizes do mundo. Dinamarca encabeça a lista, que conta com surpresas (ao menos para mim) como Brunei, Butão e Bahamas.

Ao analisar a população de cada um desses felizardos países, eu me espanto com o tamanho do Brasil. Algumas dessas nações têm população menor do que a cidade de São Paulo.

Será que lá tem vaga para jornalista?

Alguém sabe me dizer que língua se fala em Brunei?

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Atire a primeira bola de papel



Quem nunca inclinou a cadeira para trás numa sala de aula que atire o primeiro pedaço de giz. Para conter os inúmeros alunos que, como fruto dessa ação, caíam da cadeira durante as aulas, o professor britânico Tom Wates criou a cadeira Max. Graças a um design diferenciado, a pessoa não consegue inclinar a cadeira.

A nova cadeira oferece maior apoio na região lombar das costas, forçando as crianças a se sentarem retas. Ela custará o equivalente a cerca de R$ 50 e o sucesso por lá parece garantido: mesmo antes de ser lançada, 18 escolas já encomendaram 1500 cadeiras.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Briga boa

Pesquisadores da USP de Ribeirão Preto concluíram recentemente uma pesquisa que diz que em um combate dentro do mosquito transmissor, o vírus da dengue sairia vitorioso sobre o rival da febre amarela. O estudo comprovou o vencedor da disputa apenas in vitro. Falta comprovar num organismo vivo. O problema é, segundo o pessoal da USP, a dificuldade para manter o Aedes aegypti (transmissor das duas doenças) infectado com a dengue para, então, injetar o vírus da febre amarela.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Fonte pra quê?

Não pude resistir e copio aqui tal e qual está o texto no blog Piores Briefing do Mundo:

"Sou responsável por um informativo diário com notícias de interesse de nossos clientes. SEMPRE coloco a fonte, afinal, sou jornalista e cidadã... gosto de saber (quando leio algo) de onde saiu. Numa dessas, recebi uma matéria do atendimento responsável pela XXXX, e, como sempre, sem referência nenhuma. Mandei um e-mail: "Fulana, pode me passar a fonte, por favor, para que eu possa incluir a notícia no tópico sobre telefonia? Obrigada.
"Qual não foi a minha surpresa quando recebi a resposta:"Arial 14´. Quando for assim, é só marcar o texto que aparece a referência da fonte lá em cima. Beijo."

Sem comentários...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Feliz Ano-Novo


Sempre ouvi dizer que, no Brasil, o ano só começa depois que o Carnaval acaba. Pela primeira vez, estou sentindo isso na pele. Com tantas mudanças acontecendo em janeiro, 2008 para mim começa amanhã.


Feliz 2008 pra todo mundo. E que venham as novidades que o ano nos reserva.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Você sabe quem é o entregador?

A vida das grandes cidades tem suas vantagens e desvantagens. Uma das vantagens é o serviço de delivery que várias empresas oferecem. Na comodidade de seu lar, a pessoa pode encomendar e receber os mais diversos itens, que vão de remédios a comida. Nas pequenas cidades do interior esse tipo de serviço já começa a ser oferecido, mas com uma vantagem: no mínimo, você sabe o nome do entregador ou conhece a família dele (o filho do fulano, primo do sicrano, que mora na rua de baixo...).

Nas metrópoles, o risco. Você traz para a porta da sua casa, para dentro de seu prédio alguém de quem você nem sabe o nome. A relação de confiança é com a empresa, que, deduz-se, escolheu bem seu entregador. Essa relação foi quebrada na última sexta-feira, ao chegar em casa, às 2h da tarde, e ver o porteiro do meu prédio todo ensanguentado e o motoqueiro da entrega de gás saindo pela porta gritando palavrões para ele. Tudo isso porque o porteiro pediu que ele subisse com o gás pelo elevador de serviços, conforme estabelecido pelas regras do condomínio.

Bom, o porteiro foi para o hospital, depois registrou queixa na delegacia, fez exame de corpo delito... e ao que tudo indica, o entregador já perdeu o emprego. Mas eu nunca vou pedir nada na Toninho Água Mineral e Gás, nome que estava escrito no colete do motoqueiro.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Público-alvo

A Natura encartou a revista Natura Homem na Exame desta quinzena. E aí fica a dúvida: porque um catálogo só com produtos masculinos? A Exame é apenas para homens (no sentido literal da palavra) de negócios? Tudo bem que a maioria dos executivos nas grandes empresas ainda é do sexo masculino, mas senti-me incomodada, quase ofendida, com a ação da Natura.

Era como se aquela edição da Exame não fosse pra mim, apesar de ter meu nome na etiqueta.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Por falar em gente criativa...

Não suporto quem quer levar vantagem em tudo

O brasileiro é um povo criativo. Quando usa a criatividade para o bem, surgem casos de gente que saiu do nada e fez sucesso das mais variadas formas. E não falo só de sucesso financeiro, mas de lições de vida que a imaginação e a força de vontade nos dão.

Mas quando resolve usar a criatividade e o 'jeitinho brasileiro' para o mal, perde a noção de que existe um próximo. Quem, em sã consciente, no meio de um surto de febre amarela, pode pensar em roubar vacina de um posto de saúde para vendê-la?

Um casal em Goiás foi preso por furtar doses de vacina para a febre amarela e vendê-las a empresas (R$ 10 a R$ 50 a dose). O incrível é que a mulher trabalhava em um posto de saúde numa região de risco! Inúmeros vizinhos foram ao posto em busca de uma dose de sossego (porque deve ser angustiante morar num lugar onde já foram registradas mortes por febre amarela) e ouviam dessa mesma mulher que 'infelizmente, as vacinas acabaram'.

Não sei onde o mundo vai parar.

PS. A vacina para febre amarela é distribuída gratuitamente pelo Governo nos postos de saúde de todo o país.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Pequeno Príncipe

A notícia de uma cobra que comeu um bezerro em Minas Gerais me fez lembrar a história do Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry. No primeiro capítulo do livro (se não me engano), o personagem principal conta sua desventura com seu primeiro desenho: uma jibóia que tinha engolido um elefante.

Todos os adultos para quem ele mostrou o desenho interpretaram aquele esboço como um chapéu. Ao tentar melhorar sua obra de arte, desenhando o elefante dentro da cobra, foi aconselhado a deixar de lado o mundo das artes.

Ele seguiu o conselho e virou piloto de aviões. Mas sempre guardou o primeiro desenho. E o usava para conhecer melhor as pessoas:

"Quando encontrava uma (pessoa) que me parecia um pouco lúcida, fazia com ela a experiência do meu desenho número 1, que sempre conservei comigo. Eu queria saber se ela era verdadeiramente compreensiva. Mas respondia sempre: "É um chapéu". Então eu não lhe falava nem de jibóias, nem de florestas virgens, nem de estrelas. Punha-me ao seu alcance. Falava-lhe de bridge, de golfe, de política, de gravatas. E a pessoa grande ficava encantada de conhecer um homem tão razoável.”


E isso tudo só para lembrar que preciso de um exemplar dO Pequeno Príncipe para minha biblioteca...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

É pura magia

Nunca, na infância ou na adolescência, eu tive vontade de ir à Disney. Sempre fui muito mais encantada com a Turma da Mônica do que com a Turma do Mickey. Até chegar à faculdade e ler "Nos bastidores da Disney" de Tom Connellan. Ele resume, em sete, os segredos que a empresa tem para fidelizar e encantar seus clientes:

1- Concorrente é qualquer empresa com a qual o cliente compara.
2- Fantástica atenção aos detalhes.
3- Todos mostram entusiasmo.
4- Tudo mostra entusiasmo.
5- Múltiplos postos de escuta.
6- Recompensa, reconhecimento e comemoração.
7- Todas as pessoas são importantes.

Foi aí que o encantamento começou. Não com a princesa ou o castelo encantado, mas com o estilo de gestão.

E, depois de ver, num blog amigo, a propaganda abaixo, descobri-me contaminada pelo pó de pirlimpimpim.

Si, pero no mucho

Ok. Tem dias que um café expresso é tudo o que te salva. Mas não sou assim, uma viciada...



Clique e faça também o teste.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Alguém me arruma um balanço

"Já disse que balançar é o melhor remédio para depressão. Quem balança vira criança de novo. Razão por que eu acho um crime que, nas praças públicas, só haja balancinhos para crianças pequenas. Há de haver balanços grandes para os grandes! Já imaginaram o pai e a mãe, o avô e a avó, balançando? Riram? Absurdo? Entendo. Vocês estão velhos. Têm medo do ridículo. Seu sonho fundamental está enterrado debaixo do cimento. Eu já sou avô e me rejuvenesço balançando até tocar a ponta do pé na folha do caquizeiro onde meu balanço está amarrado!"

Rubem Alves

Recebi esse texto de um amigo por e-mail. E me deu uma saudade enorme de balançar naquela praça lá em Coromandel...

E, meio sem querer, mas procurando, deparei-me com o site do autor. Simplesmente imperdível. Virou leitura obrigatória e diária. Quem ainda não conhece Rubem Alves, um dia ainda vai conhecer e se encantar com suas idéias.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Ser quem você é

São poucas as propagandas com atletas que, na minha opinião, ficam legais. Ou colocam a pessoa para falar um texto que soa falso (eles não são atores, são atletas)ou os atletas estão completamente deslocados de seu ambiente e fica uma coisa nada a ver.

O Bradesco, a agência Neogama e, claro, o Thiago Pereira me surpreenderam com o comercial abaixo. Eles conseguiram aliar a mensagem que o Bradesco queria passar, uma produção muito bacana, e deixaram o Thiago sendo ele mesmo: o menino-peixe.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Para ler nas férias: Trapaça Mortal, de Frank Tallis


Frank Tallis é um psicanalista inglês renomado por lá, trabalha no Institudo de Psiquiatria do King's College, em Londres, já escreveu vários livros e artigos científicos e é uma das maiores autoridades britânicas em transtorno obsessivo-compulsivo.

Com um currículo assim tão respeitável, ele se aventurou a escrever histórias de detetive. Não um detetive qualquer, mas um médico psiquiatra, Dr. Max Liebermann. E o autor saiu-se muito bem. Pelo menos no primeiro livro já publicado no Brasil: Trapaça Mortal. Nele, a Viena de 1902 é palco de um assassinato misterioso e o Dr. Liebermann é chamado para colaborar nas investigações. Discípulo de Freud, ele usa, para desvendar o crime, a psicanálise - técnica que dava seus primeiros passos e tinha afetos e desafetos em seu entorno.

Com o mesmo detetive, mas ainda sem lançamento no Brasil, foi publicado o "Sangue em Viena". Com lançamento previsto para 2008 no Reino Unido, "Fatal lies" encerrará (?) a série com o Dr. Liebermann.

Uma leitura despretenciosa e deliciosa.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Estudar pode ser doce. Ou não.

Na infância, a maioria das meninas fazia coleção de papel de carta que tinham cheirinho (morango, maçã verde, tuti-fruti...). Nunca foi muito minha praia. Um papel no qual eu não poderia ou não teria coragem de escrever?

O tempo passou e não sei se hoje ainda existem os papéis de carta colecionáveis e cheirosos. Mas o novo caderno da Tilibra Du Chocolat fez com que eu me rendesse: o cheirinho de chocolate de suas páginas faz dar vontade de mordê-lo.

O problema é que, pelo preço, prefiro comprar uns bombons comestíveis mesmo e um caderno de folha normais para escrever...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Fator gente boa

Quanto comecei no meu terceiro estágio (que se tornou meu primeiro emprego), meu chefe disse que, além dos vários outros fatores que pesaram ao me escolherem foi o fator gente boa. Afinal, ele passaria boa parte de seu dia comigo e nossos respectivos 'santos' precisavam dar certo um com o outro.

Nunca mais esqueci aquelas palavras. E o fator gente boa passou a fazer parte dos meu requisitos quando vou selecionar alguém para trabalhar comigo. Simpatia gera simpatia, gentileza gera gentileza, o ambiente de trabalho fica melhor e todo mundo rende mais.

E não é que essa teoria virou um livro? Chama-se "Fator Gente Boa", escrito pelo americano Tim Sanders. Em resumo, ele diz que ninguém pode se dar ao luxo de ser antipático, por mais competência que tenha.

Para ele, o likeability factor de uma pessoa reflete "sua capacidade de produzir, de forma coerente, experiências emocionais positivas em outras pessoas, ou seja levar colegas de trabalho a ser simpáticos por reflexo de sua simpatia". Isso implica ser um ouvinte atento, não ficar de olho no e-mail enquanto conversa com alguém, não tirar conclusões apressadas, perceber as emoções expressas na face do outro etc.

A revista Você S/A de dezembro traz não só a entrevista com o autor, mas também um teste para que cada um avalie seu likeability factor. O meu vai bem, obrigada.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Carnaval está aí

O sábado de Carnaval cair dia 2 de fevereiro é meio maluco. A gente nem recuperou a energia e o bolso do Revéillon e já está atrasado para programar o próximo feriado. Ainda não será desta vez que eu vou desfilar na Sapucaí, já não acompanho todos os desfiles e a apuração como antigamente, mas ainda me encanto com o espetáculo do carnaval carioca.

Para quem gosta e quer saber um pouco mais como funciona, a globo.com criou uma página especial só para explicar como funciona o desfile de uma escola de samba, quais os itens obrigatórios etc. Vale conferir.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

que os sonhos se realizem

Muita gente sonha com a cura da Aids, com o fim do câncer, com uma viagem à lua, com a casa própria, com o fim da prestação, com um novo emprego, com o ingresso na faculdade... e muitos sonham em ser celebridade. Ter seu nome da boca do povo, sua história nas páginas da revista (não nas policiais, claro), seu rosto espalhado e reconhecido mundo afora.

Como esse é um sonho para pouco, muito poucos, o site Mag my Pic resolveu dar uma forcinha aos anônimos e realizar, pelo menos, o sonho de ser capa de revista. Apesar de ter achado o resultado bem divertido, ainda prefiro ficar nos bastidores de uma publicação...



Antes tarde do que nunca, feliz 2008 pra todo mundo!

Tudo de novo

Vai começar outro BBB. Já perdi a conta de quantos foram. E todos são a mesma coisa. Por mais que a Globo tente novidades, a fórmula é a mesma. E o mais incrível é que toda a mídia brasileira cobre o programa. Ele nem começou e já tem notícias e fofocas de todos os tipos espalhadas por aí.

Acho que já passei da idade ou da cota de paciência para programas assim... Não que eu odeie reality show, mas esse já passou da conta.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

O que eu quero pro futuro?

Entra ano e sai ano e as promessas se renovam. Mas será que são cumpridas ao se passarem mais 365 dias de nossas vidas? A lista feita no começo do ano é mesmo relida em dezembro para checar o que foi feito?

Para que ninguém corra o risco de perder de vista seus objetivos, o site futurme.org permite que você mande uma carta para si mesmo, escolhendo a data em que quer recebê-la. Vale qualquer data até 2.036. Ou seja, é possível guardar ali planos de muito longo prazo. Fantástico, não?