domingo, 5 de agosto de 2007

Quem não se comunica...


A comunicação - quem diria - virou preocupação dos produtores de vinho de Bordeaux, uma das mais famosas (ou seria a mais?) região vinícola do mundo. Mas não daqueles cujas marcas falam por si só, têm amantes no mundo todo e custam, claro, a fortuna que deu fama de caro aos vinhos franceses. A preocupação com comunicação e marketing começou a fazer parte da vida dos 9000 produtores digamos, medianos, que passaram a enfrentar a concorrência dos vinhos do novo mundo.

E é fácil entender o porquê. A Exame deu, em sua última edição, que os rótulos dos vinhos fabricados nessa tradicional região da França não são tradicionais por acaso: eles obedecem a uma classificação estabelecida em 1855 por Napoleão III, que não consta nem o nome das uvas. Nestes tempos em que palavras como Malbec, Merlot, Cabernet e Tempranillo fazem parte da conversa de qualquer iniciante enófilo, deve ser realmente um pesadelo escolher um Bordeaux.

Robert Mondavi, um dos maiores produtores californianos diz que "fazer vinho é uma técnica: um bom vinho, é uma arte". Pelo jeito, deixar claro suas características e facilitar a vida do consumidor também.

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