A Natura encartou a revista Natura Homem na Exame desta quinzena. E aí fica a dúvida: porque um catálogo só com produtos masculinos? A Exame é apenas para homens (no sentido literal da palavra) de negócios? Tudo bem que a maioria dos executivos nas grandes empresas ainda é do sexo masculino, mas senti-me incomodada, quase ofendida, com a ação da Natura.
Era como se aquela edição da Exame não fosse pra mim, apesar de ter meu nome na etiqueta.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Não suporto quem quer levar vantagem em tudo
O brasileiro é um povo criativo. Quando usa a criatividade para o bem, surgem casos de gente que saiu do nada e fez sucesso das mais variadas formas. E não falo só de sucesso financeiro, mas de lições de vida que a imaginação e a força de vontade nos dão.
Mas quando resolve usar a criatividade e o 'jeitinho brasileiro' para o mal, perde a noção de que existe um próximo. Quem, em sã consciente, no meio de um surto de febre amarela, pode pensar em roubar vacina de um posto de saúde para vendê-la?
Um casal em Goiás foi preso por furtar doses de vacina para a febre amarela e vendê-las a empresas (R$ 10 a R$ 50 a dose). O incrível é que a mulher trabalhava em um posto de saúde numa região de risco! Inúmeros vizinhos foram ao posto em busca de uma dose de sossego (porque deve ser angustiante morar num lugar onde já foram registradas mortes por febre amarela) e ouviam dessa mesma mulher que 'infelizmente, as vacinas acabaram'.
Não sei onde o mundo vai parar.
PS. A vacina para febre amarela é distribuída gratuitamente pelo Governo nos postos de saúde de todo o país.
Mas quando resolve usar a criatividade e o 'jeitinho brasileiro' para o mal, perde a noção de que existe um próximo. Quem, em sã consciente, no meio de um surto de febre amarela, pode pensar em roubar vacina de um posto de saúde para vendê-la?
Um casal em Goiás foi preso por furtar doses de vacina para a febre amarela e vendê-las a empresas (R$ 10 a R$ 50 a dose). O incrível é que a mulher trabalhava em um posto de saúde numa região de risco! Inúmeros vizinhos foram ao posto em busca de uma dose de sossego (porque deve ser angustiante morar num lugar onde já foram registradas mortes por febre amarela) e ouviam dessa mesma mulher que 'infelizmente, as vacinas acabaram'.
Não sei onde o mundo vai parar.
PS. A vacina para febre amarela é distribuída gratuitamente pelo Governo nos postos de saúde de todo o país.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Pequeno Príncipe
A notícia de uma cobra que comeu um bezerro em Minas Gerais me fez lembrar a história do Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry. No primeiro capítulo do livro (se não me engano), o personagem principal conta sua desventura com seu primeiro desenho: uma jibóia que tinha engolido um elefante.
Todos os adultos para quem ele mostrou o desenho interpretaram aquele esboço como um chapéu. Ao tentar melhorar sua obra de arte, desenhando o elefante dentro da cobra, foi aconselhado a deixar de lado o mundo das artes.

Ele seguiu o conselho e virou piloto de aviões. Mas sempre guardou o primeiro desenho. E o usava para conhecer melhor as pessoas:
"Quando encontrava uma (pessoa) que me parecia um pouco lúcida, fazia com ela a experiência do meu desenho número 1, que sempre conservei comigo. Eu queria saber se ela era verdadeiramente compreensiva. Mas respondia sempre: "É um chapéu". Então eu não lhe falava nem de jibóias, nem de florestas virgens, nem de estrelas. Punha-me ao seu alcance. Falava-lhe de bridge, de golfe, de política, de gravatas. E a pessoa grande ficava encantada de conhecer um homem tão razoável.”
E isso tudo só para lembrar que preciso de um exemplar dO Pequeno Príncipe para minha biblioteca...
Todos os adultos para quem ele mostrou o desenho interpretaram aquele esboço como um chapéu. Ao tentar melhorar sua obra de arte, desenhando o elefante dentro da cobra, foi aconselhado a deixar de lado o mundo das artes.

Ele seguiu o conselho e virou piloto de aviões. Mas sempre guardou o primeiro desenho. E o usava para conhecer melhor as pessoas:
"Quando encontrava uma (pessoa) que me parecia um pouco lúcida, fazia com ela a experiência do meu desenho número 1, que sempre conservei comigo. Eu queria saber se ela era verdadeiramente compreensiva. Mas respondia sempre: "É um chapéu". Então eu não lhe falava nem de jibóias, nem de florestas virgens, nem de estrelas. Punha-me ao seu alcance. Falava-lhe de bridge, de golfe, de política, de gravatas. E a pessoa grande ficava encantada de conhecer um homem tão razoável.”
E isso tudo só para lembrar que preciso de um exemplar dO Pequeno Príncipe para minha biblioteca...
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
É pura magia
Nunca, na infância ou na adolescência, eu tive vontade de ir à Disney. Sempre fui muito mais encantada com a Turma da Mônica do que com a Turma do Mickey. Até chegar à faculdade e ler "Nos bastidores da Disney" de Tom Connellan. Ele resume, em sete, os segredos que a empresa tem para fidelizar e encantar seus clientes:
1- Concorrente é qualquer empresa com a qual o cliente compara.
2- Fantástica atenção aos detalhes.
3- Todos mostram entusiasmo.
4- Tudo mostra entusiasmo.
5- Múltiplos postos de escuta.
6- Recompensa, reconhecimento e comemoração.
7- Todas as pessoas são importantes.
Foi aí que o encantamento começou. Não com a princesa ou o castelo encantado, mas com o estilo de gestão.
E, depois de ver, num blog amigo, a propaganda abaixo, descobri-me contaminada pelo pó de pirlimpimpim.
1- Concorrente é qualquer empresa com a qual o cliente compara.
2- Fantástica atenção aos detalhes.
3- Todos mostram entusiasmo.
4- Tudo mostra entusiasmo.
5- Múltiplos postos de escuta.
6- Recompensa, reconhecimento e comemoração.
7- Todas as pessoas são importantes.
Foi aí que o encantamento começou. Não com a princesa ou o castelo encantado, mas com o estilo de gestão.
E, depois de ver, num blog amigo, a propaganda abaixo, descobri-me contaminada pelo pó de pirlimpimpim.
Si, pero no mucho
Ok. Tem dias que um café expresso é tudo o que te salva. Mas não sou assim, uma viciada...
Clique e faça também o teste.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Alguém me arruma um balanço
"Já disse que balançar é o melhor remédio para depressão. Quem balança vira criança de novo. Razão por que eu acho um crime que, nas praças públicas, só haja balancinhos para crianças pequenas. Há de haver balanços grandes para os grandes! Já imaginaram o pai e a mãe, o avô e a avó, balançando? Riram? Absurdo? Entendo. Vocês estão velhos. Têm medo do ridículo. Seu sonho fundamental está enterrado debaixo do cimento. Eu já sou avô e me rejuvenesço balançando até tocar a ponta do pé na folha do caquizeiro onde meu balanço está amarrado!"
Rubem Alves
Recebi esse texto de um amigo por e-mail. E me deu uma saudade enorme de balançar naquela praça lá em Coromandel...
E, meio sem querer, mas procurando, deparei-me com o site do autor. Simplesmente imperdível. Virou leitura obrigatória e diária. Quem ainda não conhece Rubem Alves, um dia ainda vai conhecer e se encantar com suas idéias.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Ser quem você é
São poucas as propagandas com atletas que, na minha opinião, ficam legais. Ou colocam a pessoa para falar um texto que soa falso (eles não são atores, são atletas)ou os atletas estão completamente deslocados de seu ambiente e fica uma coisa nada a ver.
O Bradesco, a agência Neogama e, claro, o Thiago Pereira me surpreenderam com o comercial abaixo. Eles conseguiram aliar a mensagem que o Bradesco queria passar, uma produção muito bacana, e deixaram o Thiago sendo ele mesmo: o menino-peixe.
O Bradesco, a agência Neogama e, claro, o Thiago Pereira me surpreenderam com o comercial abaixo. Eles conseguiram aliar a mensagem que o Bradesco queria passar, uma produção muito bacana, e deixaram o Thiago sendo ele mesmo: o menino-peixe.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Para ler nas férias: Trapaça Mortal, de Frank Tallis

Frank Tallis é um psicanalista inglês renomado por lá, trabalha no Institudo de Psiquiatria do King's College, em Londres, já escreveu vários livros e artigos científicos e é uma das maiores autoridades britânicas em transtorno obsessivo-compulsivo.
Com um currículo assim tão respeitável, ele se aventurou a escrever histórias de detetive. Não um detetive qualquer, mas um médico psiquiatra, Dr. Max Liebermann. E o autor saiu-se muito bem. Pelo menos no primeiro livro já publicado no Brasil: Trapaça Mortal. Nele, a Viena de 1902 é palco de um assassinato misterioso e o Dr. Liebermann é chamado para colaborar nas investigações. Discípulo de Freud, ele usa, para desvendar o crime, a psicanálise - técnica que dava seus primeiros passos e tinha afetos e desafetos em seu entorno.
Com o mesmo detetive, mas ainda sem lançamento no Brasil, foi publicado o "Sangue em Viena". Com lançamento previsto para 2008 no Reino Unido, "Fatal lies" encerrará (?) a série com o Dr. Liebermann.
Uma leitura despretenciosa e deliciosa.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Estudar pode ser doce. Ou não.
Na infância, a maioria das meninas fazia coleção de papel de carta que tinham cheirinho (morango, maçã verde, tuti-fruti...). Nunca foi muito minha praia. Um papel no qual eu não poderia ou não teria coragem de escrever?
O tempo passou e não sei se hoje ainda existem os papéis de carta colecionáveis e cheirosos. Mas o novo caderno da Tilibra Du Chocolat fez com que eu me rendesse: o cheirinho de chocolate de suas páginas faz dar vontade de mordê-lo.
O problema é que, pelo preço, prefiro comprar uns bombons comestíveis mesmo e um caderno de folha normais para escrever...
O tempo passou e não sei se hoje ainda existem os papéis de carta colecionáveis e cheirosos. Mas o novo caderno da Tilibra Du Chocolat fez com que eu me rendesse: o cheirinho de chocolate de suas páginas faz dar vontade de mordê-lo.
O problema é que, pelo preço, prefiro comprar uns bombons comestíveis mesmo e um caderno de folha normais para escrever...
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Fator gente boa
Quanto comecei no meu terceiro estágio (que se tornou meu primeiro emprego), meu chefe disse que, além dos vários outros fatores que pesaram ao me escolherem foi o fator gente boa. Afinal, ele passaria boa parte de seu dia comigo e nossos respectivos 'santos' precisavam dar certo um com o outro.
Nunca mais esqueci aquelas palavras. E o fator gente boa passou a fazer parte dos meu requisitos quando vou selecionar alguém para trabalhar comigo. Simpatia gera simpatia, gentileza gera gentileza, o ambiente de trabalho fica melhor e todo mundo rende mais.
E não é que essa teoria virou um livro? Chama-se "Fator Gente Boa", escrito pelo americano Tim Sanders. Em resumo, ele diz que ninguém pode se dar ao luxo de ser antipático, por mais competência que tenha.
Para ele, o likeability factor de uma pessoa reflete "sua capacidade de produzir, de forma coerente, experiências emocionais positivas em outras pessoas, ou seja levar colegas de trabalho a ser simpáticos por reflexo de sua simpatia". Isso implica ser um ouvinte atento, não ficar de olho no e-mail enquanto conversa com alguém, não tirar conclusões apressadas, perceber as emoções expressas na face do outro etc.
A revista Você S/A de dezembro traz não só a entrevista com o autor, mas também um teste para que cada um avalie seu likeability factor. O meu vai bem, obrigada.
Nunca mais esqueci aquelas palavras. E o fator gente boa passou a fazer parte dos meu requisitos quando vou selecionar alguém para trabalhar comigo. Simpatia gera simpatia, gentileza gera gentileza, o ambiente de trabalho fica melhor e todo mundo rende mais.
E não é que essa teoria virou um livro? Chama-se "Fator Gente Boa", escrito pelo americano Tim Sanders. Em resumo, ele diz que ninguém pode se dar ao luxo de ser antipático, por mais competência que tenha.
Para ele, o likeability factor de uma pessoa reflete "sua capacidade de produzir, de forma coerente, experiências emocionais positivas em outras pessoas, ou seja levar colegas de trabalho a ser simpáticos por reflexo de sua simpatia". Isso implica ser um ouvinte atento, não ficar de olho no e-mail enquanto conversa com alguém, não tirar conclusões apressadas, perceber as emoções expressas na face do outro etc.
A revista Você S/A de dezembro traz não só a entrevista com o autor, mas também um teste para que cada um avalie seu likeability factor. O meu vai bem, obrigada.
domingo, 6 de janeiro de 2008
Carnaval está aí
O sábado de Carnaval cair dia 2 de fevereiro é meio maluco. A gente nem recuperou a energia e o bolso do Revéillon e já está atrasado para programar o próximo feriado. Ainda não será desta vez que eu vou desfilar na Sapucaí, já não acompanho todos os desfiles e a apuração como antigamente, mas ainda me encanto com o espetáculo do carnaval carioca.
Para quem gosta e quer saber um pouco mais como funciona, a globo.com criou uma página especial só para explicar como funciona o desfile de uma escola de samba, quais os itens obrigatórios etc. Vale conferir.
Para quem gosta e quer saber um pouco mais como funciona, a globo.com criou uma página especial só para explicar como funciona o desfile de uma escola de samba, quais os itens obrigatórios etc. Vale conferir.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
que os sonhos se realizem

Como esse é um sonho para pouco, muito poucos, o site Mag my Pic resolveu dar uma forcinha aos anônimos e realizar, pelo menos, o sonho de ser capa de revista. Apesar de ter achado o resultado bem divertido, ainda prefiro ficar nos bastidores de uma publicação...
Antes tarde do que nunca, feliz 2008 pra todo mundo!
Tudo de novo
Vai começar outro BBB. Já perdi a conta de quantos foram. E todos são a mesma coisa. Por mais que a Globo tente novidades, a fórmula é a mesma. E o mais incrível é que toda a mídia brasileira cobre o programa. Ele nem começou e já tem notícias e fofocas de todos os tipos espalhadas por aí.
Acho que já passei da idade ou da cota de paciência para programas assim... Não que eu odeie reality show, mas esse já passou da conta.
Acho que já passei da idade ou da cota de paciência para programas assim... Não que eu odeie reality show, mas esse já passou da conta.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
O que eu quero pro futuro?
Entra ano e sai ano e as promessas se renovam. Mas será que são cumpridas ao se passarem mais 365 dias de nossas vidas? A lista feita no começo do ano é mesmo relida em dezembro para checar o que foi feito?
Para que ninguém corra o risco de perder de vista seus objetivos, o site futurme.org permite que você mande uma carta para si mesmo, escolhendo a data em que quer recebê-la. Vale qualquer data até 2.036. Ou seja, é possível guardar ali planos de muito longo prazo. Fantástico, não?
Para que ninguém corra o risco de perder de vista seus objetivos, o site futurme.org permite que você mande uma carta para si mesmo, escolhendo a data em que quer recebê-la. Vale qualquer data até 2.036. Ou seja, é possível guardar ali planos de muito longo prazo. Fantástico, não?
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