A enxaqueca já fazia parte de sua vida. Todo dia ela estava ali, firme, daquelas que não tem Tilenol ou Neosaldina que façam passar. Quando ela não aparecia para bater o ponto, a sensação era que faltava algo em sua rotina. Junto à enxaqueca, vinha o analgésico de sempre. Um não vivia sem o outro.
Um belo dia, ela resolveu ler a bula do remédio. E fez uma descoberta: o analgésico - criado para aliviar a dor latejante em sua cabeça - provocava a própria dor latejante, dependendo da dosagem consumida. Lembrou-se, então, do ditado tão ouvido na infância: a diferença entre o remédio e o veneno está na quantidade...
Dias depois, foi publicada uma pesquisa da UFMG que concluiu que quem sofre de enxaqueca tem grandes chances de desenvolver transtornos como fobias, depressão, ansiedade, distúrbios alimentares, pânico.
Se a doença não leva ao desespero, as notícias sobre ela dão conta do recado.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
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