terça-feira, 13 de novembro de 2007

Profissão doida e doída

Poder ler novamente uma série de reportagens do jornalista Maurício Lara fez abrir um sorriso largo no meu rosto. Estava com saudades de sua sensibilidade para tratar de questões mais que humanas de maneira informativa e poética. A série do jornal Estado de Minas sobre a prostituição no Norte de Minas Gerais trouxe um ângulo diferente: ser mulher da vida é carreira que passa de mãe para filha, para neta e entra num círculo vicioso difícil de quebrar.

Ouvir relatos, contar histórias de pessoas comuns foi uma das características que me atraiu para o jornalismo. Gente como a Maria Cheirosa e a Maria Pisca-Pisca, principais personagens da ‘saga’ de Maurício. Além das reportagens, ele ainda faz uma análise do que viu e viveu durante a apuração. Daí sua conclusão: o jornalismo é uma profissão doida e doída.

A publicação das matérias termina amanhã, mas dá para acompanhar um pouco pelo site do jornal.

2 comentários:

APPedrosa disse...

Bom mesmo foi o sorriso do próprio Maurício, feliz igual criança.

Liene Maciel disse...

Posso imaginar hehehe...